Consolidação da democracia – Por Fernando Batista

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Consolidação da democracia – Por Fernando Batista

Uma das principais conquistas em qualquer país é, sem sobra de dúvidas, o direito e o poder de escolher seus governantes. No Brasil, após diversos desvios antidemocráticos, foi somente a partir de 1989 que houve eleições diretas. Isso se deu depois da aprovação da Constituição Federal de 1988, onde prevê em seu primeiro artigo que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.

Neste ano teremos novas eleições gerais e o principal esforço que todos devem fazer é garantir que elas ocorram em sua plenitude, reforçando a definição de nação atribuída pela constituição federal ao Brasil como um Estado Democrático de Direito.

O descrédito na política faz com que muitas pessoas tomem posições polarizadas, voltadas a discursos de ódio e de mutua intolerância, inclusive com tendência a intervenções no Estado, volta da ditadura, incentivos a votos em branco ou nulo, bem como votar em candidatos radicais como forma de protesto. Essa postura não ajuda em nada a melhorar o país. Pelo contrário, pessoas que pensam e agem assim só contribuem para fragilizar ainda mais nossa jovem democracia, que completa apenas 30 anos desde a aprovação da última constituição federal.

Diz o Papa Francisco que “devemos nos encaminhar rumo a democracias maduras, participativas, sem as chagas da corrupção”. Cabe a cada cristão adotar critérios evangélicos na escolha de candidatos que promovam de fato o bem comum e aprimorem os mecanismos democráticos do Estado Brasileiro.

Por Fernando Anísio Batista

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