Artigo: A devoção aos Sagrados Corações

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Artigo: A devoção aos Sagrados Corações

Junho, mês dos santos juninos, como Santo Antônio, São João e São Pedro, é também o mês dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. É interessante lembrarmos que os três meses do ano cujos nomes iniciam com a letra “J” são meses com devoções diretamente relacionadas a Jesus: o mês de janeiro, a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus; o mês de junho, devoção ao Sacratíssimo Coração de Jesus, e o mês de julho, devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus acompanha o cristianismo desde os primórdios da Igreja. O evangelista João recorda, na ceia da instituição da Eucaristia, ele repousa cabeça sobre o peito de Mestre e aprende do “coração manso e humilde do Senhor” a virtude do amor.

Através dos séculos, a Igreja povo de Deus se alimentou dessa grande devoção. Os santos e santas nela aperfeiçoaram sua fé e estreitaram sua intimidade com o Coração de Jesus. Mas somente nos fins do século XVII, após as aparições a Santa Margarida Maria é que essa devoção passou a estruturar-se nos moldes que a temos hoje. Jesus pediu que a primeira sexta-feira, após a oitava do seu Santíssimo Sacramento, fosse dedicada a honrar o seu Sagrado Coração.

Essa antiquíssima devoção coloca aqueles que a praticam em contato com as graças dispensadas pelo Coração de Jesus, e os faz dispensadores de semelhante amor e propagadores das promessas do Sagrado Coração. É o próprio Jesus quem diz: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29).

O Apostolado da Oração, que está celebrando 150 anos no Brasil e que o Papa renomeou como a Rede Mundial de Oração do Papa, cuida com zelo desta preciosa devoção e lhe oferece todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.

A Igreja celebra também o Imaculado Coração de Maria, que a devoção popular evoca em algumas regiões como o Sagrado Coração de Maria, no sábado após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Os cristãos do mundo inteiro se identificam com os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, porque, como corações traspassados pela dor, não deixaram de gerar vida, dispensar graças, ser generosos, bondosos, misericordiosos, fonte de mansidão e humildade. Contemplando os Sagrados Corações, também nós nos deixemos transbordar de sua beleza e ternura. Renovemos nosso amor e doação, e enchamo-nos de esperança, bondade e misericórdia.

Por Pe. Sedemir Melo
Pároco da Paróquia Sagrados Corações, de Barreiros, em São José

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