Reitoria da Igreja Santa Catarina de Alexandria
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Sobre a Paróquia

(Criada a 31 de março de 1985)

 

Reitor: Pe. Ednardo Serafim de Sousa, SJ
Secretário: Pedro Henrique Duarte

E-mail: [email protected]

HISTORICO

Criada em 31 de Março de 1985 

A história da Igreja Santa Catarina de Alexandria está diretamente ligada ao Colégio Catarinense, funcionando nesta Cidade, desde 1905.

A presença dos Padres Jesuítas na Ilha de Santa Catarina, remonta muito além desta data. Segundo consta, já em 1573 o Padre Leonardo Nunes esteve na Vila de Nossa Senhora do Desterro, lançando as sementes para a fundação de um estabelecimento de ensino. A idéia, contudo, somente veio a ser concretizada em 1750, quando “D. José I manda estabelecer um Colégio de Padres da Companhia para a instrução da mocidade e tambem para que com maior edificação e com maior numero de ministros se instruissem na religião e pudessem ter o exercício dela os moradores da mesma ilha.”

Em 1758, um Decreto da Corte Portuguesa expulsa de seus domínios, entre os quais se incluia o Brasil, os Padres da Companhia de Jesus. Uma Carta Régia, assinada por Dom José III, datada de 19 de janeiro de 1759 manda apreender e seqüestrar os bens da Companhia de Jesus. Em seguida um alvará datado de 25 de fevereiro de 1761 determina que aquele patrimônio fosse “incorporado ao Fisco e lançado nos livros próprios da Fazenda d’Él Rei…”. Outra alternativa não restou aos Jesuítas, senão retirarem-se do Brasil.

Em 1844 é aberto, no Desterro, o primeiro Colégio da Companhia de Jesus Restaurada, em solo Brasileiro. Segundo relatos da época, “…fugindo aos “espinhos” persecutórios do ditador argentino Rosas, estabelecem-se no Desterro os padres espanhóis. Lecionavam no próprio edifício da Câmara da Província…”.

Em 1846 mudam-se os Padres Jesuítas para a Chácara Mato-Grosso, hoje Praça Getúlio Vargas, onde abriram seu primeiro internato.

Em 1853 uma epidemia de febre amarela semeou pavor no Desterro. Entre as vítimas do mal encontravam-se alunos e padres do Colégio. Em função disto o foram suspensas as atividades escolares. Sem Padres para lecionar, pois a peste havia ceifado a vida de seis de seus colaboradores: 3 Padres, 2 Escolásticos e 1 Irmão, o Superior da Casa, Pe. Mariano Berdugo, comunicou ao Presidente da Província a imposibilidade de a escola voltar a funcionar, fechando-a definitivamente e se retirando a Ilha em 1855.

Em 1865 retomam os Jesuítas o ensino no Desterro, agora com 5 Sacerdotes, 3 Escolásticos e 3 Irmãos, fundam o Colégio SS. Salvador. Por motivos diversos, o Colégio cerra suas portas já em fins de 1870.

Em 30 de agosto de 1905 a Lei nº 669 cria o Gymnasio Santa Catarina, que começou a funcionar em 15 de agosto de 1906. Nesta época o estabelecimento já estava localizado na praia de fora (no mesmo local onde hoje se encontra).

O ponto marcante da presença dos Padres da Companhia de Jesus na Ilha de Santa Catarina, foi sempre a educação, sem contudo deixarem de se envolver com a pastoral, não só da Ilha, como de suas cercanias. A Igreja do Colégio Catarinense foi sempre um local para onde afluiam e afluem ainda hoje os moradores das proximidades, alunos e ex-alunos.

A 31 de março de 1985, “com a finalidade de possibilitar um crescente e frutuoso trabalho pastoral nas suas diversas organizações e movimentos na seqüência desses 80 anos ora celebrados…” um Decreto da Cúria Metropolitana, assinado por Dom Afonso Niehues eleva a Capela daquele Colégio à condição de Igreja, sob a invocação de Santa Catarina de Alexandria. Com Reitor próprio, indicado pelo Superior da Companhia e nomeado pela Autoridade Arquiocesana, a Igreja deverá ter todos os livros determinados pelo Direito e atenderá aos Alunos, Professores, Funcionários do Colégio e seus familiares.