Paróquia São Virgílio ajuda migrantes que chegam em Nova Trento

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Paróquia São Virgílio ajuda migrantes que chegam em Nova Trento

 

Brechó é realizado todas às segundas-feiras, a partir das 13h30.
Brechó é realizado todas às segundas-feiras, a partir das 13h30.

“Quando se faz um serviço voluntário, nós é que ganhamos. A gente ameniza um pouco a dor daqueles que nada têm”. Assim, Enelita de Medeiros define o voluntariado que realiza desde o ano de 2007, quando começou a participar da Ação Social Neotrentina, da Paróquia São Virgílio, de Nova Trento.

Foi fundada em 1985, com o objetivo de ser o braço social da Paróquia. Em 2007 foram aprovados os novos estatutos e se estruturou então uma diretoria. Hoje está localizada em uma sala do salão paroquial São Virgílio. Conta com aproximadamente 20 voluntários.

A secretária da Ação Social Neotrentina, Enelita, explica que toda segunda-feira ocorre a entrega de roupas e calçados, além de um brechó. As roupas que não têm condições de uso, são transformadas em estopas por um grupo de voluntárias e depois vendidas nas oficinas mecânicas. O dinheiro é revertido para pagamento de medicamentes, exames e outras necessidades. A grande maioria das pessoas que recebem doações são migrantes do Paraná e Rio Grande do Sul.

Na terça-feira, quatro cursos gratuitos acontecem simultaneamente através de um projeto de inclusão e promoção para o trabalho.

A presidente da Ação Social, Eunice Bittencourt, afirma que também fazem visitas aos doentes e pessoas necessitadas toda semana. Ainda recolhem móveis usados e colchões para beneficiar os migrantes. “A comunidade liga e vamos buscar. Somos uma gota d’água no oceano, mas fazemos tudo com muito prazer”, comenta Eunice.

Ação Social festa de Natal 4
Ação Social organiza também confraternização de Natal.

Este trabalho está ligado à evangelização. Eunice afirma que muitas pessoas são encaminhadas para a Paróquia para colocar os sacramentos em dia. Há também momentos de espiritualidade realizados nos dias do atendimento. “Com este trabalho, a gente consegue alcançar pessoas em vulnerabilidade social. É gratificante para as pessoas, pois elas também são ouvidas”, disse a voluntária.

Matéria publicada na edição de setembro de 2015 do Jornal da Arquidiocese, página 10.

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